sexta-feira, 15 de maio de 2009
terça-feira, 12 de maio de 2009
VIA, uma nova revista
O Jornal da Mealhada lançou no passado Sábado, 9 de Maio, uma nova publicação no Luso.
"VIA" é nome da revista que pretende fazer a divulgação histórica e cultural, especialmente dedicada à valorização do património do município da Mealhada e dos concelhos vizinhos.
O primeiro número é todo dedicado a um episódio da História de Portugal Contemporânea: a prisão de Álvaro Cunhal, Militão Ribeiro e Sofia Ferreira no Luso, em 1949.
Para além de alguns artigos de enquadramento histórico do acontecimento, salienta-se a entrevista dada por Sofia Ferreira, ainda viva e de boa memória, em 2007 e que revela muitos aspectos relacionados com a vida na clandestinidade, a personalidade de Álvaro Cunhal e as condições vividas na prisão.
Também nos apraz registar a muito boa qualidade gráfica e as fotografias, nomeadamente as do Luso daquela época, da autoria de Marques Associados.
Tem como director o ex-aluno desta escola, Nuno Castela Canilho.
A Biblioteca da Escola saúda calorosamente o espírito de iniciativa deste nosso amigo e a sua vontade de contribuir positivamente e à sua maneira para a divulgação cultural.
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Babel bibliotecária
Babel bibliotecária
«No princípio Deus criou o bibliotecário.
«Disse Deus:
«- Funda bibliotecas por todo o mundo, selecciona os documentos de melhor qualidade, organiza a informação, presta serviços de excelência e vela pelo interesse dos utilizadores.
«- Mantém actualizado o catálogo e confortável a sala de leitura.
«- Porém, presta atenção, não escutes a Voz da Ignorância porque, se o fizeres, confundir-te-ás e desaparecerás profissionalmente.
«O bibliotecário fez tudo quanto Deus lhe pediu. Ergueu bibliotecas em belos edifícios e nelas colocou todo tipo de documento criado pelo homem para registar a informação: tabuinhas de argila, rolos de papiro, códices de pergaminho ou papel, livros, revistas, diários e boletins impressos e toda a gama de documentos iconográficos, audiovisuais, tridimensionais e legíveis por computador, incluindo os disponíveis na Internet.
«Inventou e reinventou o catálogo (e com ele a recuperação da informação), que evoluiu desde as antigas bibliotecas sumérias até as bibliotecas no ciberespaço.
«O mesmo sucedeu com múltiplas ferramentas e métodos de trabalho: regras de catalogação, sistemas de classificação, vocabulários controlados, análise por facetas e indexação pré e pós-coordenada, o serviço de referência e o de circulação, incluindo o empréstimo inter-bibliotecas e a comutação bibliográfica.
«Instruiu as pessoas em tudo o que é necessário para aceder à informação.
«Adoptou normas de qualidade e definiu indicadores de desempenho específicos para as bibliotecas, com o fim de avaliar e melhorar seus processos, produtos e serviços.
«Para tudo isto, utilizou a tecnologia de ponta disponível em cada época e em cada lugar, desde a punção requerida para a escrita cuneiforme até o computador e as telecomunicações do século XXI.
«Ergueu sua voz contra a censura e em defesa do direito de todos à informação.
«Elevou a sua carreira aos mais altos graus universitários, convertendo-a numa profissão útil, nobre, digna e respeitada.
«Entretanto, numa manhã, enquanto o bibliotecário realizava suas tarefas habituais, ouviu uma voz rouca e tenebrosa que o chamava:
«- Vem, aproxima-te.
Próximos episódios em...
http://abibliotecadejacinto.blogspot.com/2009/05/babel-bibliotecaria.html
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«No princípio Deus criou o bibliotecário.
«Disse Deus:
«- Funda bibliotecas por todo o mundo, selecciona os documentos de melhor qualidade, organiza a informação, presta serviços de excelência e vela pelo interesse dos utilizadores.
«- Mantém actualizado o catálogo e confortável a sala de leitura.
«- Porém, presta atenção, não escutes a Voz da Ignorância porque, se o fizeres, confundir-te-ás e desaparecerás profissionalmente.
«O bibliotecário fez tudo quanto Deus lhe pediu. Ergueu bibliotecas em belos edifícios e nelas colocou todo tipo de documento criado pelo homem para registar a informação: tabuinhas de argila, rolos de papiro, códices de pergaminho ou papel, livros, revistas, diários e boletins impressos e toda a gama de documentos iconográficos, audiovisuais, tridimensionais e legíveis por computador, incluindo os disponíveis na Internet.
«Inventou e reinventou o catálogo (e com ele a recuperação da informação), que evoluiu desde as antigas bibliotecas sumérias até as bibliotecas no ciberespaço.
«O mesmo sucedeu com múltiplas ferramentas e métodos de trabalho: regras de catalogação, sistemas de classificação, vocabulários controlados, análise por facetas e indexação pré e pós-coordenada, o serviço de referência e o de circulação, incluindo o empréstimo inter-bibliotecas e a comutação bibliográfica.
«Instruiu as pessoas em tudo o que é necessário para aceder à informação.
«Adoptou normas de qualidade e definiu indicadores de desempenho específicos para as bibliotecas, com o fim de avaliar e melhorar seus processos, produtos e serviços.
«Para tudo isto, utilizou a tecnologia de ponta disponível em cada época e em cada lugar, desde a punção requerida para a escrita cuneiforme até o computador e as telecomunicações do século XXI.
«Ergueu sua voz contra a censura e em defesa do direito de todos à informação.
«Elevou a sua carreira aos mais altos graus universitários, convertendo-a numa profissão útil, nobre, digna e respeitada.
«Entretanto, numa manhã, enquanto o bibliotecário realizava suas tarefas habituais, ouviu uma voz rouca e tenebrosa que o chamava:
«- Vem, aproxima-te.
Próximos episódios em...
http://abibliotecadejacinto.blogspot.com/2009/05/babel-bibliotecaria.html
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