quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Dia dos Direitos do Homem


O resto da Exposição no blogue associado
(clicar na imagem)

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Plano Nacional de Leitura


Ainda como consequência da nossa candidatura ao Plano Nacional de Leitura para desenvolver actividades de leitura, adquirimos alguns livros indicados para o nível etário dos alunos do Ensino Básico para enriquecimento da nossa colecção.

Plano Nacional de Leitura

Este ano fizemos uma candidatura no Plano Nacional de Leitura para desenvolver actividades de leitura nas salas de aulas, num projecto conjunto entre a Biblioteca e as professoras de Português dos 7.º e 8.º anos.

Para esse fim, foram adquiridos livros, alguns dos quais já chegaram, em conjuntos de 12 para permitir um trabalho com as turmas envolvidas:


quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Imaginação

Discurso de Steve Jobs

A mais pequena biblioteca do mundo?


Numa pequena localidade do País de Gales encerraram a biblioteca e a única cabine de telefone existente. Então, os habitantes decidiram abrir uma biblioteca na cabine de telefone.
Mais pormenores em:

75 anos da publicação do livro "Mensagem"


No dia 1.º de Dezembro de 1934 foi publicado o livro "Mensagem" de Fernando Pessoa. Da sua extensa obra, em vida, o poeta só publicou este volume de poesias, exceptuando um opúsculo e algumas colaborações em revistas.
Toda a restante obra tem vindo a ser publicada depois da sua morte, ocorrida um ano depois desta edição, em 30 de Novembro de 1935.

Como a melhor homenagem que podemos prestar a um escritor é ler a sua obra, aqui vão umas referências que se podem colher na internet, sem restrições, uma vez que a sua obra já não está condicionada pelos Direitos de Autor.

Na Biblioteca Nacional.
Trata-se da cópia do original, que pode ser importado em ficheiro PDF ou em Ficheiros JPG.

Sítios que têm a obra integral:

Farol das Letras

Tabacaria: sítio ilustrado por Carlos Alberto Santos e em que a obra surge anotada por João Manuel Mimoso

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Novidades




Literatura juvenil


Arte Contemporênea


Filmes


Literatura



Lídia Jorge - Praça de Londres: um livro de contos.

Gabriel Garcia Marques: dois clássicos que faltavam na nossa colecção.

Uma novidade da Bulgária, num relato pungente dos rigores da Sibéria.
xxx

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Gonçalo M. Tavares

Um grande autor a descobrir.


Ondjaki


Literatura em língua portuguesa de origem angolana.





Literatura juvenil

Por Teresa Guedes, Real...mente, um livro de poesia.

Pelo mestre Jorge Amado, O gato malhado e a andorinha Sinhá.






Mia Couto


Mário de Carvalho


Uma aventura

Novos números da colecção "Uma aventura".


António Mota

Um autor de literatura juvenil.



José Saramago


Banda Desenhada

A Escola adquiriu os seguintes álbuns de Banda Desenhada.

A colecção cujas capas dos álbuns estão reproduzidas mais abaixo reúne publicações outrora editadas pela revista "Tintin" e agora apresentadas pelo Público e pela ASA. Representam alguns dos melhores exemplos da denominada Banda Desenhada Franco-Belga. Cada álbum agrupa duas e, por vezes, três "histórias" de cada um dos "heróis".

Mais acima apresentamos 6 exemplos da melhor Banda Desenhada, na mesma linha estética dos anteriores, verdareiros clássicos do melhor período da BD de linha clara.





segunda-feira, 14 de setembro de 2009

DOCUMENTO DE APOIO ÀS ACTIVIDADES COLABORATIVAS COM AS ESTRUTURAS CURRICULARES DA ESCOLA.

A Biblioteca, para cumprir a sua Missão no seio da Escola, dispõe de um espaço, de uma colecção, de uma equipa e presta serviços à comunidade escolar de forma a contribuir para o processo educativo, participando no desenvolvimento curricular, promovendo uma aprendizagem activa, desenvolvendo competências ao nível da leitura, da informação e da investigação, incentivando a produção de materiais didácticos e educativos e integrando-se na dinâmica da comunidade.

A experiência que temos vindo a acumular revela-nos que a nossa actividade torna-se muito mais eficaz quando feito em articulação estreita com as demais estruturas curriculares da Escola. Por isso, este ano lectivo queremos alargar e aprofundar o trabalho colaborativo com os Departamentos, Grupos Disciplinares, Conselhos de Turma e demais estruturas que se queiram associar nas actividades, assim como com qualquer docente que, de forma individual ou em grupo, pretenda a colaboração da Equipa da BE no seu trabalho com os alunos.

Este ano lectivo, sem prejuízo das tarefas básicas inerentes a um serviço de biblioteca, queremos privilegiar duas áreas de intervenção:
1. Literacia da informação.

Podem ser incluídas todas as actividades que visam desenvolver as competências e atitudes que são mobilizadas nos trabalhos de pesquisa de informação (localizar, analisar, avaliar, interpretar e comunicar ideias).
Uma das componentes do trabalho normal da BE é a de proporcionar aos leitores apoio neste domínio (serviço de referência), através do qual procuramos fazer formação dos leitores nas diversas técnicas de pesquisa. O que se pretende é alargar esta formação à maior parte dos elementos da comunidade escolar de forma sistemática.
A nossa preferência, em termos curriculares, vai para a mobilização das componentes NAC no Ensino Básico e para os trabalhos de investigação no âmbito das disciplinas no Ensino Secundário, sem prejuízo de qualquer outra proposta que nos possam fazer. Tanto pode envolver o apoio a uma turma inteira como apenas a uma parte, na sala de aula ou na própria biblioteca, reservando o espaço e recursos, conforme a conveniência dos professores.
Envolver as TIC em todos os processos de forma a estimular o desenvolvimento de competências neste domínio (concursos de apresentações e filmes; apresentação de trabalhos escritos com um nível avançado; tratamento de imagem com nível criativo; publicação na WEB dos resultados).
Para apoio a esta área de intervenção, estamos a formular guias de apoio.

2. Promoção da leitura.

Actividades que permitam criarem condições que facilitem a leitura: colaboração na elaboração da lista de aquisições de acordo com estratégias de promoção da leitura para se poder oferecer títulos variados e atractivos; promover actividades integradas na componente lectiva normal das disciplinas.
Propostas de actividades a serem desenvolvidas em contexto de sala de aula, na própria biblioteca em colaboração ou em ambos: oficina de textos literários, sessões de debate, sessões de leitura silenciosa, criação de clube de leitores, feira do livro, semanas culturais, ciclos de cinema baseados em clássicos da literatura, elaboração de biografias ou de autobiografias, guias de Leitura "Ler por prazer”, encontro com autores contemporâneos, ou outras sugestões.
De salientar que a promoção da leitura não está reservada aos professores de português ou de línguas estrangeiras. Pode ser assumido por todos os grupos disciplinares, sem excepção.


Nota muito importante: todas as actividades desenvolvidas nos trabalhos colaborativos deverão ser objecto de planificação prévia e devidamente registados nos diversos documentos de planificação e registo (actas).

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

A Internet faz 40 anos




Net nasceu livre há 40 anos


A Internet faz hoje 40 anos mas há barreiras que ameaçam o seu crescimento.


por
Anick Jesdanun, Associated Press (Tradução de Aida Macedo)


Expresso


13:30 Quarta-feira, 2 de Set de 2009

A Internet faz 40 anos

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Forum da RBE


Estivemos lá e gostámos muito.
O nível das intervenções foi elevado por duas razões:
  1. todas tiveram interesse em termos de mensagem para o auditório a que se destinava; algumas foram mesmo inspiradoras.
  2. nenhuma foi introduzida só para "arranjar" programa, ou seja, não só tiveram a ver com o tema "bibliotecas escolares", como foram muito oportunas neste momento da RBE: ao mesmo tempo fizeram um balanço dos 13 anos e apontaram caminhos para os próximos tempos.

Publico: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1388784&idCanal=58
JN http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1273756
DN http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1277483
DN http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1274283

blogosfera
http://obichodoslivros.blogspot.com/2009/06/bibliotecas-e-bibliotecas-escolares-em.html

Criado o cargo da Professor Bibliotecário

Professor bibliotecário
22 de Jun de 2009
(copiado do sítio da RBE http://www.rbe.min-edu.pt/np4/522.html)

A partir do ano lectivo de 2009-2010 a organização e gestão das bibliotecas escolares estará a cargo de professores bibliotecários a tempo inteiro que devem desenvolver estratégias e políticas que garantam a rentabilização de recursos e investimentos e a(s) coloquem ao serviço da escola, do processo formativo e das aprendizagens dos alunos.

Divulga-se o texto da portaria que aguarda publicação em Diário da República e que regula a designação de professores bibliotecários a partir do ano 2009-2010.

Portaria a aguardar publicação [PDF]

Brevemente será disponibilizado um dossier de apoio à operacionalização desta portaria.
Chama-se a atenção para o art.º 16.º, ponto 3:
Nos anos do concurso nacional de professores em lugar de quadro, o procedimento interno de designação deverá iniciar-se após as colocações do concurso nacional e o procedimento de recrutamento externo deverá iniciar-se nos dez dias subsequentes.

terça-feira, 9 de junho de 2009

HOME

No dia 5 de Junho, celebrou-se o Dia Mundial do Ambiente.
Para assinalar a data foi lançado, simultaneamente em todo o mundo, o filme Home - O mundo é a nossa casa. Trata-se de uma longa-metragem (cerca de 2 horas) realizada por Yann Arthus-Bertrand e produzida pelo famoso realizador Luc Besson.

Home pretende sensibilizar a opinião pública mundial sobre a necessidade de alterar modos e hábitos de vida a fim de evitar uma catástrofe ecológica planetária. Vai ajudar-nos a perceber a nossa relação com o nosso planeta.

O Filme foi lançado em salas de cinema, na televisão (RTP2), em DVD e na Internet

Home - O mundo é a nossa casa.Site oficial do filme:
http://www.home-2009.com/us/index.html

Entrada oficial para o filme
http://www.youtube.com/homeproject
http://www.youtube.com/watch?v=jqxENMKaeCU

Neste link têm o filme em alta qualidade na versão inglesa com legendas em inglês Nota: as legendas são activadas num botão em baixo à direita.

Versão em português
http://www.youtube.com/watch?v=tCVqx2b-c7U

Por outro lado é interessante ver os "making of" por zonas do mundo
http://www.youtube.com/view_play_list?p=78C3829528837075

A música é de Armand Amar com a Orquestra Sifónica de Budapest, o Shanghai Percussion Ensemble e cantores de várias partes do mundo (da Mongólia ao Irão)
HOME - The music by Armand Amar

http://www.youtube.com/watch?v=CbZ-7WJCQKs

Podem ouvir excertos do CD em

http://www.emusic.com/album/Armand-Amar-Home-MP3-Download/11469093.html

Sobre o autor do documentário:Yann Arthus-Bertrand realizou um conjunto de documentários TV e livros como "A terra vista do céu", "6.000 milhões de outros" e tem sido um activista contra a produção de CO2HOME - The Adventure with Yann Arthus-Bertrand

http://www.youtube.com/watch?v=WQaB1PdsJ_s

Livros:Podem ler as primeiras páginas do livro "La Grande Terre" -
http://www.goodplanet.org/en/spip.php?article50

(já todos devem ter visto a foto que vem na capa, "Coração de Voh" tirada na Nova Caledónia - http://www.blogger.com/ )

Fica aqui também o link para umas fichas do livro " A terra vista do céu"
http://dk.earthmatters.dk/files/documents/Portuguise.pdf

Podem conhecer mais projectos do autor em
http://en.wikipedia.org/wiki/Yann_Arthus-Bertrand

E fotos... http://www.yannarthusbertrand.org/

Já agora, um belo paradoxo ecologista na sua apresentação:"Para vir aqui falar da protecção planeta gastei 9 toneladas de CO2. O que fazer?"

http://www.searchbeat.com/blog/environment/photograher-and-documentary-film-maker-yann-arthus-bertrand-presents-photographs-and-video-footage-of-his-work/


Entretanto alguns documentos no site da organização a que pertence
http://www.goodplanet.org/en/

... e que tem feito campanhas com cartazes nas escolas francesas

http://www.blogger.com/



Informações prestadas por
Jorge Brandão Carvalho da Biblioteca Escola Secundária de Amares.
e
Paulo Izidoro

Universidade de Verão


Universidade de Verão

A Universidade de Coimbra vai promover de 19 a 24 de Julho a Universidade de Verão aberta a todos os estudantes do secundário. Tu poderás ser um deles! Se frequentas o 10º, 11º ou 12º ano e queres ter uma experiência universitária não faltes! Inscreve-te e participa nesta iniciativa.
A Universidade de Verão é um projecto da UC para proporcionar um primeiro contacto com o Ensino Superior. Constituída por 8 faculdades, a Universidade de Coimbra tem mais de 70 licenciaturas à tua disposição. Quer a tua vocação seja o jornalismo ou o desporto, a química orgânica ou a engenharia mecânica, a psicologia ou o direito, a economia ou as ciências da saúde e tantas outras, há um lugar à tua espera na UC.
Na Universidade de Verão poderás escolher uma área do saber da tua preferência (Física, Matemática, Química, Economia, Desporto, Saúde e Educação e Letras) que, em actividades orientadas por professores, ocupará as tuas manhãs.
Para valorizar o tempo de permanência neste universo académico, a Universidade de Verão oferece-te, durante as tardes, um amplo conjunto de actividades lúdicas. Estas levar-te-ão a conhecer Coimbra como só um Estudante de Coimbra tem o privilégio de a ver e sentir!
Aqui poderás conviver com alunos vindos de todo o país. Se não vives na cidade, o teu alojamento será assegurado em Residência Universitária e terás um acompanhamento pessoal responsável por parte da instituição.
O montante da inscrição é 90€ (80€ para filhos e netos de funcionários, Docentes e de Investigadores da UC) e inclui seguro escolar, material das actividades, deslocações entre actividades e refeições (almoço, lanche e jantar). O alojamento tem um custo suplementar de 50€ e inclui despesas de deslocação para as Residências e pequeno-almoço.
A frequência é limitada pelo que deves garantir a tua presença quanto antes!

Informações e dúvidas em univ.deverao@ci.uc.pt
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sexta-feira, 15 de maio de 2009

terça-feira, 12 de maio de 2009

VIA, uma nova revista


O Jornal da Mealhada lançou no passado Sábado, 9 de Maio, uma nova publicação no Luso.
"VIA" é nome da revista que pretende fazer a divulgação histórica e cultural, especialmente dedicada à valorização do património do município da Mealhada e dos concelhos vizinhos.
O primeiro número é todo dedicado a um episódio da História de Portugal Contemporânea: a prisão de Álvaro Cunhal, Militão Ribeiro e Sofia Ferreira no Luso, em 1949.
Para além de alguns artigos de enquadramento histórico do acontecimento, salienta-se a entrevista dada por Sofia Ferreira, ainda viva e de boa memória, em 2007 e que revela muitos aspectos relacionados com a vida na clandestinidade, a personalidade de Álvaro Cunhal e as condições vividas na prisão.
Também nos apraz registar a muito boa qualidade gráfica e as fotografias, nomeadamente as do Luso daquela época, da autoria de Marques Associados.
Tem como director o ex-aluno desta escola, Nuno Castela Canilho.
A Biblioteca da Escola saúda calorosamente o espírito de iniciativa deste nosso amigo e a sua vontade de contribuir positivamente e à sua maneira para a divulgação cultural.
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Babel bibliotecária

Babel bibliotecária

«No princípio Deus criou o bibliotecário.

«Disse Deus:
«- Funda bibliotecas por todo o mundo, selecciona os documentos de melhor qualidade, organiza a informação, presta serviços de excelência e vela pelo interesse dos utilizadores.
«- Mantém actualizado o catálogo e confortável a sala de leitura.
«- Porém, presta atenção, não escutes a Voz da Ignorância porque, se o fizeres, confundir-te-ás e desaparecerás profissionalmente.

«O bibliotecário fez tudo quanto Deus lhe pediu. Ergueu bibliotecas em belos edifícios e nelas colocou todo tipo de documento criado pelo homem para registar a informação: tabuinhas de argila, rolos de papiro, códices de pergaminho ou papel, livros, revistas, diários e boletins impressos e toda a gama de documentos iconográficos, audiovisuais, tridimensionais e legíveis por computador, incluindo os disponíveis na Internet.
«Inventou e reinventou o catálogo (e com ele a recuperação da informação), que evoluiu desde as antigas bibliotecas sumérias até as bibliotecas no ciberespaço.
«O mesmo sucedeu com múltiplas ferramentas e métodos de trabalho: regras de catalogação, sistemas de classificação, vocabulários controlados, análise por facetas e indexação pré e pós-coordenada, o serviço de referência e o de circulação, incluindo o empréstimo inter-bibliotecas e a comutação bibliográfica.
«Instruiu as pessoas em tudo o que é necessário para aceder à informação.
«Adoptou normas de qualidade e definiu indicadores de desempenho específicos para as bibliotecas, com o fim de avaliar e melhorar seus processos, produtos e serviços.
«Para tudo isto, utilizou a tecnologia de ponta disponível em cada época e em cada lugar, desde a punção requerida para a escrita cuneiforme até o computador e as telecomunicações do século XXI.
«Ergueu sua voz contra a censura e em defesa do direito de todos à informação.
«Elevou a sua carreira aos mais altos graus universitários, convertendo-a numa profissão útil, nobre, digna e respeitada.

«Entretanto, numa manhã, enquanto o bibliotecário realizava suas tarefas habituais, ouviu uma voz rouca e tenebrosa que o chamava:
«- Vem, aproxima-te.

Próximos episódios em...
http://abibliotecadejacinto.blogspot.com/2009/05/babel-bibliotecaria.html





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quarta-feira, 22 de abril de 2009

Ciência


Stephen Jay GOULD
O mundo depois de Darwin. 1.ª ed . Lisboa : Presença, 1988

António R. DAMÁSIO
O erro de Descartes : emoção, razão e cérebro humano. 17.ª ed . Mem Martins : Europa-América, 1996.

Paulo LIBERATO e Carolino MONTEIRO
A electricidade e a saúde : informação para o grande público. Lisboa : REN, 2008.
WWW

Ana Saldanha


Temos disponíveis os seguintes títulos da escritora Ana Saldanha:

  • Uma casa muito doce

  • Dentro de mim

  • Um espelho só meu

  • Nem pato, nem cisne

  • O gorro vermelho

  • O romance de Rita R.

  • Uma questão de cor

Esperamos receber mais brevemente.

ENSINO ESPECIAL

Recentes aquisições:

  • AINSCOW, Mel - Necessidades especiais na sala de aula : um guia para a formação de professores. 1.º ed.. Lisboa : Instituto de Inovação Educacional, 1998. 222 p.
  • MORAIS, José Carlos Nogueira - Despistar e intervir com crianças com perturbações específicas de linguagem nas escolas do ensino regular. 1.º ed.. Lisboa : Departamento de Ensino Básico, 2003. 225 p.. ISBN 972-783-094-3
  • FRANCO, Maria da Graça ; REIS, Maria João ; GIL, Teresa Maria Sousa - Comunicação, linguagem e fala : Perturbações específicas de linguagem em contexto escolar : fundamentos. Lisboa : Ministério da Educação, 2003. 55 p.. ISBN 972-742-190-3
  • CRESPO, Alexandra - Educação especial : manual de apoio à prática. Lisboa : Ministério da Educação, 2008. 115 p.. ISBN 978-972-742-283-8
  • GONÇALVES, Alexandra - Unidades de ensino estruturado para alunos com perturbações do espectro do autismo : normas orientadoras. Lisboa : Minsitério da Educação, 2008. 40 p.. ISBN 978-972-742-286-9
  • AINSCOW, Mel ; PORTER, Gordon ; WANG, Margaret C. - Caminhos para as escolas inclusivas. 1.ª ed. Lisboa : Inst. de Inovação Educacional,, 1997. 67 p.. ISBN 972-8353-35-9
  • HORTON, J. Kirk - Educação de alunos deficientes visuais em escolas regulares. Lisboa : Instituro de Inovação Educacional, 1999. 143 p.. ISBN 972-8353-84-7
  • JORDAN, Rita - Educação de crianças e jovens com autismo. Lisboa : Instituro de Inovação Educacional, 2000. 155 p.. ISBN 972-783-030-7

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Novidades

Anunciamos a introdução no catálogo das seguintes aquisições.
Estão disponíveis para consulta.

MAPAS:
NATIONAL GEOGRAPHIC
National Geographic [Documento electrónico] : maps. Washington D.C., 1998. 8 CD-ROM


FILMES EM VHS

SCOTT, Ridley - Gladiador
SPIELBERG, Steven - A.I.: Inteligência Artificial
LEVINSON, Barry - Rain Man
EMMERICH, Roland - O dia depois de amanhã
PETERSEN, Wolfgang - Tróia
ZEMECKIS, Robert - O náufrago


FILMES EM DVD

FORSTER, Marc - Depois do ódio
JORDAN, Neil - Breakfast on Pluto
YIMO, Zhang - Herói
LEE, Ang - O segredo de Bronkeback Mountain
FREARS, Stephen - Estranhos de passagem
SCHAFFNER, Franklin J. - Papillon
COPPOLA, Francis Ford - Uma segunda juventude
DE PALMA, Brian - Censurado


FORMAÇÃO EM T.I.C.
MICROSOFT - Pr@tic inovação [multimédia] : propostas e recursos para professores inovadores. Porto Salvo, 2006. 3 discos DVD

XXX

segunda-feira, 6 de abril de 2009

sexta-feira, 27 de março de 2009

Poesia

No meio do campo, saboreio o ar das plantas;
Sou, assim, o eixo central, da paisagem natural…

A terra gemeu de dor, até abrir em flor;
Foi um acto de amor às mãos do lavrador…
Tal qual um ventre de mãe, na hora de germinar!

Enxadas…mãos calejadas, doridas do esforço moiro
No culminar da terra, ao dar-nos o seu oiro…
A caminho da cidade, que espera, madrugadora,
Seguem alfaces gostosas, batatas mui saborosas
E rosas, que deram flor, que cheiram que é um amor!


Maria Elisa Rodrigues Ribeiro
P/C6F-52-MRÇ/09

Poesia

O sol é para as plantas,
O que os sorrisos matinais
São para a humanidade:
Doces laivos de felicidade!

Percorro os caminhos da vida
Esforçando-me por acreditar
Que, de tudo, a justa medida,
Está em sabê-la viver.

Dia-a-dia…
Sol-a-sol…
A terra parece um farol!
A luz que nos alumia
Seja de noite ou de dia,
É a satisfação natural.

Eu não tenho certezas.
Gosto sempre de…procurar!
A melhor das surpresas
Está, em saber olhar esse sol
Encantado, vivo, quase ousado,
Qu´encontro no meu “viajar”.

Maria Elisa Rodrigues Ribeiro
P53 -C6F-MRÇ/09

quinta-feira, 26 de março de 2009

Dia Mundial da Poesia

Mais um poema:


Think about the world
Tell me what you see
Look for every person
They don't act differently

Black, white or yellow
It doesn't matter
It's diversity
That makes the world better

Move on and help
There are so many things to do
And some people, who knows?
May depend on you



Diana Sousa
Elizabete Cruz

11.º B

quarta-feira, 25 de março de 2009

Concurso Inês de Castro

A Escola Secundária da Mealhada aceitou o desafio lançado pelo Plano Nacional de Leitura e pela Fundação Inês de Castro e concorre, através de um blogue, ao Concurso Inês de Castro.

Para desenvolver os conteúdos aqui inseridos, mobilizaram-se duas turmas do 9.º ano de escolaridade. O material aqui mostrado é da sua autoria.Nem todos os alunos dessas turmas colaboraram e nem todos colocaram o mesmo empenho nas suas tarefas. Mas, dos que o fizeram, revelamos o nome e exprimimos o nosso reconhecimento.

As professoras Alice Baptista e Hélia Marques, no âmbito das suas disciplinas, motivaram os alunos e supervisionaram a produção do material aqui inserido.

A Equipa da Biblioteca coordenou as actividades, elaborou uma apresentação para motivar e fornecer os primeiros elementos de informação e lançou o material no servidor do Blogger.

terça-feira, 24 de março de 2009

Dia Mundial da Poesia

Outra poesia do Concurso:

The unknown Child

A Breeze blows… gently
The Sun is shining
Birds Fly over the trees
The Place where the beautiful child lies.

A Child that cried with hunger
A Child that screamed with pain
A Child that begged for support
A Child that no one helped

Fought for Love and Care
Fought for Forgiveness and Attention
Fought… Finally, for all that we fight

No one, no one wanted to Know
They looked but they didn’t do anything
Simply ignored
Lies cold
The Unknown Child…




Pedro Ferreira
Pedro Selas

Dia Mundial da Poesia

Como o Dia Mundial da Poesia calhou a um sábado, não houve propriamente comemoração.
Contudo, a Equipa da Biblioteca e o Departamento 6 (Inglês) promoveram uma actividade conjunta (colaborativa): um concurso de poesia em Inglês, destinado a alunos do Ensino Secundário.
O Regulamento foi publicitado e os alunos corresponderam com algumas peças.

Reproduzimos neste blogue aquelas que o júri premiou.


“We say no”

I give you my hand
I stop your loneliness
You don’t understand
That I want to help
I can offer you peace.
This world is so vast
I’m lost in darkness
Violence inundates your innocence
You want to fight for a smile
This world needs forgiveness.

We say no to racism!
We say no to xenophobia!
We say no to hate!
We say no to intolerance!And you? What do you say?

Carol Guedes
Rita Gonçalves

10.º B

quinta-feira, 5 de março de 2009

Concurso de poesia em Inglês

I Objectivos:

  1. Promover a reflexão sobre os valores da solidariedade e da tolerância;
  2. Promover o gosto pela escrita e pela poesia em Inglês;
  3. Desenvolver a sensibilidade estética;
  4. Fomentar a criatividade e o sentido crítico.

II Regulamento:

  1. Este concurso destina-se aos alunos do Ensino Secundário que frequentam a escola Secundária da Mealhada.
  2. O texto deve ser em forma de poema e subordinado aos temas “solidariedade” e “tolerância”.
  3. Cada aluno poderá participar apenas com um trabalho.
  4. Os trabalhos a concurso devem ser originais, inéditos e individuais.
  5. Os concorrentes deverão entregar os textos ao/à respectivo/a professor/a de Inglês ou na Biblioteca até 13 de Março.
  6. A divulgação dos trabalhos premiados ocorrerá no dia 20 de Março.
  7. Os melhores trabalhos, desde que apresentem a qualidade necessária, serão publicados no Blogue da Biblioteca.
  8. Serão atribuídos prémios aos três melhores poemas; porém, o júri poderá não atribuir prémios caso considere que os textos a concurso não apresentam a qualidade necessária.
  9. Os trabalhos apresentados a concurso ficarão propriedade da Escola Secundária da Mealhada, podendo ser editados.
  10. Serão excluídos os concorrentes que não respeitem as normas do concurso.
  11. Em todas as ocorrências não previstas neste regulamento, a organização é soberana.
  12. O Júri será constituído por professores de Inglês desta Escola.
  13. Critérios de selecção: criatividade, bom domínio da língua inglesa, respeito pela temática e originalidade.
  14. Das decisões do júri não haverá lugar a reclamações.


    Organização:
    BIBLIOTECA
    DEPARTAMENTO 6 (Inglês)

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Centenário do Manifesto Futurista


O Futurismo teve a sua expressão em Portugal através de personalidades que participaram no Modernismo. Este movimento, que agrupou uma série de autores e artistas plásticos, não foi homogéneo em termos estéticos. Como ponto de união havia neles o desejo de combater o conservadorismo através de uma ruptura: romper com as fórmulas já gastas e adoptar radicalmente novas linguagens.

De entre essas personalidades, podemos destacar três que integraram a estética futurista numa das fases da sua obra: Almada Negreiros, Álvaro de Campos (heterónimo de Fernando Pessoa) e Guilherme Santa-Rita (ou Santa-Rita Pintor).

A revista Orpheu acolheu as tendências inovadoras do futurismo. Álvaro de Campos/Fernando Pessoa publica a Ode Triunfal (1915) e a Ode Marítima, Mário de Sá Carneiro, a Manucure (1915), Almada Negreiros, O Manifesto Anti-Dantas (1916) e Ultimatum Futurista às Gerações Portuguezas do século XX.
Em 1917 foi publicado um único número de uma revista, "Portugal Futurista", edição essa apreendida pela polícia ainda na tipografia. Por detrás da iniciativa esteve Santa-Rita Pintor, que viria a morrer no ano seguinte e cuja obra foi quase toda destruída a seu pedido, com excepção de duas obras.

Centenário do Manifesto Futurista


O Manifesto Futurista foi escrito por Filippo Tommaso Marinetti e publicado no jornal francês "Le Figaro", em Fevereiro de 1909. Foi o início de um dos mais importantes movimentos artísticos do século XX: o Futurismo.


Manifesto Futurista

"Então, com o vulto coberto pela boa lama das fábricas - empaste de escórias metálicas, de suores inúteis, de fuligens celestes -, contundidos e enfaixados os braços, mas impávidos, ditamos nossas primeiras vontades a todos os homens vivos da terra:

1. Queremos cantar o amor do perigo, o hábito da energia e da temeridade.

2. A coragem, a audácia e a rebelião serão elementos essenciais da nossa poesia.

3. Até hoje a literatura tem exaltado a imobilidade pensativa, o êxtase e o sono. Queremos exaltar o movimento agressivo, a insónia febril, a velocidade, o salto mortal, a bofetada e o murro.

4. Afirmamos que a magnificência do mundo se enriqueceu de uma beleza nova: a beleza da velocidade. Um carro de corrida adornado de grossos tubos semelhantes a serpentes de hálito explosivo... um automóvel rugidor, que parece correr sobre a metralha, é mais belo que a Vitória de Samotrácia.

5. Queremos celebrar o homem que segura o volante, cuja haste ideal atravessa a Terra, lançada a toda velocidade no circuito de sua própria órbita.

6. O poeta deve prodigalizar-se com ardor, fausto e munificência, a fim de aumentar o entusiástico fervor dos elementos primordiais.

7. Já não há beleza senão na luta. Nenhuma obra que não tenha um carácter agressivo pode ser uma obra-prima. A poesia deve ser concebida como um violento assalto contra as forças ignotas para obrigá-las a prostrar-se ante o homem.

8. Estamos no promontório extremo dos séculos!... Por que haveremos de olhar para trás, se queremos arrombar as misteriosas portas do Impossível? O Tempo e o Espaço morreram ontem. Vivemos já o absoluto, pois criamos a eterna velocidade omnipresente.

9. Queremos glorificar a guerra - única higiene do mundo -, o militarismo, o patriotismo, o gesto destruidor dos anarquistas, as belas ideias pelas quais se morre e o desprezo da mulher.

10. Queremos destruir os museus, as bibliotecas, as academias de todo o tipo, e combater o moralismo, o feminismo e toda vileza oportunista e utilitária.

11. Cantaremos as grandes multidões agitadas pelo trabalho, pelo prazer ou pela sublevação; cantaremos a maré multicor e polifônica das revoluções nas capitais modernas; cantaremos o vibrante fervor nocturno dos arsenais e dos estaleiros incendiados por violentas luas eléctricas: as estações insaciáveis, devoradoras de serpentes fumegantes: as fábricas suspensas das nuvens pelos contorcidos fios de suas fumaças; as pontes semelhantes a ginastas gigantes que transpõem as fumaças, cintilantes ao sol com um fulgor de facas; os navios a vapor aventurosos que farejam o horizonte, as locomotivas de amplo peito que se empertigam sobre os trilhos como enormes cavalos de aço refreados por tubos e o voo deslizante dos aviões, cujas hélices se agitam ao vento como bandeiras e parecem aplaudir como uma multidão entusiasta.


É da Itália que lançamos ao mundo este manifesto de violência arrebatadora e incendiária com o qual fundamos o nosso Futurismo, porque queremos libertar este país de sua fétida gangrena de professores, arqueólogos, cicerones e antiquários.

Há muito tempo que a Itália vem sendo um mercado de belchiores. Queremos libertá-la dos incontáveis museus que a cobrem de cemitérios inumeráveis.

Museus: cemitérios!... Idênticos, realmente, pela sinistra promiscuidade de tantos corpos que não se conhecem. Museus: dormitórios públicos onde se repousa sempre ao lado de seres odiados ou desconhecidos! Museus: absurdos dos matadouros dos pintores e escultores que se trucidam ferozmente a golpes de cores e linhas ao longo de suas paredes!

Que os visitemos em peregrinação uma vez por ano, como se visita o cemitério dos mortos, tudo bem. Que uma vez por ano se desponte uma coroa de flores diante da Gioconda, vá lá. Mas não admitimos passear diariamente pelos museus, nossas tristezas, nossa frágil coragem, nossa mórbida inquietude. Por que devemos nos envenenar? Por que devemos apodrecer?

E que se pode ver num velho quadro, senão a fatigante contorção do artista que se empenhou em infringir as insuperáveis barreiras erguidas contra o desejo de exprimir inteiramente o seu sonho?... Admirar um quadro antigo equivalente a verter a nossa sensibilidade numa urna funerária, em vez de projectá-la para longe, em violentos arremessos de criação e de acção.
Quereis, pois, desperdiçar todas as vossas melhores forças nessa eterna e inútil admiração do passado, da qual saís fatalmente exaustos, diminuídos e espezinhados?

Em verdade eu vos digo que a frequentação quotidiana dos museus, das bibliotecas e das academias (cemitérios de esforços vãos, calvários de sonhos crucificados, registros de lances truncados!...) é, para os artistas, tão ruinosa quanto a tutela prolongada dos pais para certos jovens embriagados, vá lá: o admirável passado é talvez um bálsamo para tantos os seus males, já que para eles o futuro está barrado... Mas nós não queremos saber dele, do passado, nós, jovens e fortes futuristas!

Bem-vindos, pois, os alegres incendiários com os seus dedos carbonizados! Ei-los!... Aqui!... Ponham fogo nas estantes das bibliotecas!... Desviem o curso dos canais para inundar os museus!... Oh, a alegria de ver flutuar à deriva, rasgadas e descoradas sobre as águas, as velhas telas gloriosas!... Empunhem as picaretas, os machados, os martelos e destruam sem piedade as cidades veneradas!

Os mais velhos dentre nós têm 30 anos: resta-nos assim, pelo menos um decénio mais jovens e válidos que nós deitarão no cesto de papéis, como manuscritos inúteis. - Pois é isso que queremos!

Nossos sucessores virão de longe contra nós, de toda parte, dançando à cadência alada dos seus primeiros cantos, estendendo os dedos aduncos de predadores e farejando caninamente, às portas das academias, o bom cheiro das nossas mentes em putrefacção, já prometidas às catacumbas das bibliotecas.

Mas nós não estaremos lá... Por fim eles nos encontrarão - uma noite de inverno - em campo aberto, sob um triste telheiro tamborilado por monótona chuva, e nos verão agachados junto aos nossos aviões trepidantes, aquecendo as mãos ao fogo mesquinho proporcionado pelos nossos livros de hoje, flamejando sob o voo das nossas imagens.

Eles se amotinarão à nossa volta, ofegantes de angústia e despeito, e todos, exasperados pela nossa soberba, inestancável audácia, se precipitarão para matar-nos, impelidos por um ódio tanto mais mais implacável quanto os seus corações estiverem ébrios de amor e admiração por nós.

A forte e sã injustiça explodirá radiosa em seus olhos - A arte, de facto, não pode ser senão violência, crueldade e injustiça.

Os mais velhos dentre nós têm 30 anos: no entanto, temos já esbanjado tesouros, mil tesouros de força, de amor, de audácia, de astúcia e de vontade rude, precipitadamente, delirantemente, sem calcular, sem jamais hesitar, sem jamais repousar, até perder o fôlego... Olhai para nós! Ainda não estamos exaustos! Os nossos corações não sentem nenhuma fadiga, porque estão nutridos de fogo, de ódio e de velocidade!... Estais admirados? É lógico, pois não vos recordais sequer de ter vivido! Erectos sobre o pináculo do mundo, mais uma vez lançamos o nosso desafio às estrelas!
Vós nos opondes objecções?... Basta! Basta! Já as conhecemos... Já entendemos!... Nossa bela e hipócrita inteligência nos afirma que somos o resultado e o prolongamento dos nossos ancestrais. - Talvez!... Seja!... Mas que importa? Não queremos entender!... Ai de quem nos repetir essas palavras infames!...
Cabeça erguida!...
Erectos sobre o pináculo do mundo, mais uma vez lançamos o nosso desafio às estrelas."

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Charles Darwin: 200º centenário do nascimento




O grupo 510 (Ciências) e a Biblioteca assinalam o Dia de Darwin no bicentenário do seu nascimento.


Esperávamos exibir uma exposição produzida a nível nacional para as escolas, mas por ter havido uma grande adesão, a sua impressão atrasou-se.
Pensamos que ainda este período iremos recebê-la.

Mas não faz mal, porque, este ano de 2009, assinala-se lá para Novembro os 150 anos da publicação do livro deste autor "A Origem das Espécies".
Portanto, entre Fevereiro e Novembro temos sempre pretexto para falar do tema. Aliás, dada a importância para o conhecimento actual do mundo natural que Darwin tem, há sempre pretexto para dele falarmos.

Entretanto divulgamos uma notícia interessante que saiu no Público sobre uma grande exposição que está patente na Gulbenkian sobre o tema e que é, senão a mais completa, uma das mais completas que se estão a levar a cabo.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Charles Darwin: 200º centenário do nascimento


Com esta celebração pretendemos assinalar o impacto que as ideias formuladas à volta da evolução das espécies tiveram na compreensão do mundo natural, assim como o exemplo que Darwin deu através do seu trabalho científico.
A 12 de Fevereiro celebramos o 200º aniversário do nascimento do cientista.
Em Novembro comemoraremos os 150 anos da publicação do seu livro “A origem das espécies”.

Por que é que Darwin é relevante nos dias de hoje:


Darwin apresentou há 150 anos uma série de ideias que vieram revolucionar a nossa compreensão da natureza e do nosso lugar nela.

Essas ideias foram formuladas após um processo sistemático de observações da natureza e de um longuíssimo período de reflexão e de verificação dos dados recolhidos.

“A concepção de Charles Darwin de evolução através da selecção natural é uma das ideias científicas mais esclarecedoras de todos os tempos para a compreensão da nossa biosfera e do lugar da humanidade na natureza.
Como imagem icónica, Darwin coloca-se ao nível de Newton ou Einstein – na verdade, talvez tenha exercido uma influência mais persuasiva na cultura humana do que qualquer outro cientista”
Lord Rees of Ludlow, The Charles Darwin Trust's Science Advisory Panel

“As duas ideias fundamentais da moderna biologia são, em primeiro lugar, a base molecular de todos os mecanismos da vida e, em segundo lugar, a origem e evolução de toda a vida através da selecção natural darwiniana”.
Professor E O Wilson, The Charles Darwin Trust's Science Advisory Panel

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Apple: 25 anos do Macintosh


Assinalámos com uma pequena exposição o 25.º aniversário do lançamento do Macintosh.

Com esta actividade, pretendemos evidenciar duas ideias:
1.Assinalar o papel pioneiro que esta tecnologia teve para a informática que todos nós utilizamos diariamente.
2.Salientar o valor da inovação tecnológica para a nossa vida.


Há 25 anos, a Apple apresentou o computador através de um filme publicitário em que se faz alusão ao livro "mil novecentos e oitenta e quatro" de Orwell (existe na biblioteca):
http://www.youtube.com/watch?v=OYecfV3ubP8





É importante explicar aos mais novos o mundo que eles encontraram:

http://bsn10721.web.simplesnet.pt/a%20empresa.html

http://www.clubedohardware.com.br/pagina/macintosh

http://www.clubedohardware.com.br/artigos/881/1

http://en.wikipedia.org/wiki/Macintosh

http://pt.wikipedia.org/wiki/Macintosh

http://www.macfix.com/hist.asp

http://en.wikipedia.org/wiki/Apple_Inc

http://pt.wikipedia.org/wiki/Apple_Inc

http://en.wikipedia.org/wiki/DOS

http://pt.wikipedia.org/wiki/DOS

http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/492087

http://www.apple.com/pt/




WWW

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Origem das Espécies



Participámos ontem, dia 14 de Janeiro, numa apresentação de diversas actividades sobre Charles Darwin e o seu livro Origem das Espécies.
Temos a destacar a organização de uma exposição na Fundação Calouste Gulbenkian e de outras actividades interessantes.
A nossa escola receberá materiais para dar a conhecer à comunidade escolar.
Tudo isto a propósito dos 200 anos do nascimento do autor e dos 150 da publicação desse livro que veio revolucionar completamente a forma como a humanidade passou a olhar para si mesmo e para o mundo que o rodeia.
Mais informações:
Na sessão, foi-nos oferecido um livro de Janet Browne, cuja fotografia e capa do livro reproduzimos. A apresentação pode ser acedida no sítio da editora Gradiva.
WWW

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Artigo de Desidério Murcho



Público, 13 de Janeiro de 2009
Escola e mentira

Uma das mentiras políticas mais persistentes no nosso país é a ideia de que a escola não dá dinheiro: que não tem valor instrumental como produtora de riqueza. A difusão desta mentira política serve os interesses das pessoas endinheiradas e lixa as outras.
Pedro Portugal mostrou em 2004 que isto é mentira. Com base num inquérito a cerca de dez mil trabalhadores realizado pelo INE em 2003, vê-se a realidade que seria de esperar: quem tinha concluído o secundário mas não tinha uma licenciatura e estava na casa dos trinta anos ganhava em média 778 euros por mês – ao passo que os licenciados da mesma faixa etária ganhavam cerca de 400 euros a mais por mês. E a diferença aumenta com o passar dos anos: na casa dos cinquenta anos um licenciado ganhava em média quase dois mil euros, ao passo que quem tinha apenas o secundário mal passava dos mil euros – ganhando apenas 800 euros por mês se tivesse só o 9.º ano, ou seja, menos 16 mil euros por ano comparando com um licenciado.
É claro que a escola compensa, economicamente. Mas os filhos de pessoas como eu valorizam a escola em qualquer caso, porque os seus pais valorizam o estudo intrinsecamente.
Quem precisa de saber que a escola dá dinheiro para a valorizar são as pessoas economicamente desfavorecidas. A mentira política de que a escola não dá dinheiro prejudica-as gravemente, pois desperdiçam a oportunidade que têm de melhorar a sua situação. O estudante desfavorecido paga caro a sua rebeldia ignorante.
Também o país fica prejudicado; pois em vez de termos os melhores médicos, empresários ou professores, temos apenas os que não precisam de competir com os mais talentosos, que não vêm necessariamente das famílias mais ricas.
No sistema actual desperdiça-se um dos bens mais preciosos: o talento.
O João até poderia ser um empresário ou engenheiro mais talentoso do que o Josué, mas como é filho de pobre despreza o estudo – e o Josué passa-lhe à frente. E assim perdemos um profissional superlativo para ficarmos apenas com um coitadito que até se desenrasca à custa de muito marranço; mas quando a realidade se revela mais complexa do que vem nos livros, o Josué fica atarantado e limita-se a repetir que a realidade não devia ser daquela maneira porque não é isso que os livros dizem.
(Este é o discurso dos reformistas educativos: as reformas educativas não produzem resultados, mas as teorias que estão na origem dessas reformas nunca estão erradas - é o país que está errado.)
Caso as políticas educativas fossem pensadas por pessoas com sensibilidade social – em vez de pessoas que fingem que a têm – uma das prioridades seria fazer ver aos desfavorecidos a importância económica da escola. A tendência do actual governo, que se diz socialista mas não é, foi precisamente a inversa: meter os pobres no gueto do ensino profissional, vendendo-lhes a ilusão de que é isso que dá dinheiro e não a universidade. Mas quantos dos filhos dos governantes vão para esse maravilhoso ensino profissional?

Filósofo
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Ano Internacional da Astronomia 2009


O Ano Internacional da Astronomia é uma celebração da astronomia.





http://www.astronomy2009.org/

Declarado pela 62.ª Assembleia Geral da ONU, a sua coordenação está entregue à União Astronómica Internacional (IAU) em colaboração com a UNESCO - órgão da ONU responsável pela Educação, Ciência e Cultura.

Em Portugal a organização está entregue à Sociedade Portuguesa de Astronomia.
Beneficia dos apoios de:
• Fundação para a Ciência e Tecnologia,
• Agência Nacional Ciência Viva,
• Fundação Calouste Gulbenkian.

http://www.astronomia2009.org/

Ano Internacional da Astronomia 2009



Ano Internacional da Astronomia

2009

Iniciativa a nível mundial com fins pacíficos, visa promover o conhecimento da nossa origem cósmica, que é uma herança comum de toda a Humanidade.

A Astronomia é o resultado de colaborações científicas que ultrapassam todo o tipo de fronteiras, quer elas sejam geográficas, de género, de idade, cultura e raça em. Neste sentido, a Astronomia é um exemplo paradigmático de como a ciência pode contribuir para o aprofundamento de colaborações internacionais.

O objectivo é ajudar as pessoas a redescobrir o seu lugar no Universo através da observação astronómica diurna e nocturna.

Espera-se que a população em geral possa entender o impacto da Astronomia e das ciências fundamentais no seu dia-a-dia e, assim, compreender melhor como é que o conhecimento científico pode contribuir para uma sociedade mais justa e pacífica.


Em Portugal, a Astronomia tem ocupado um lugar de destaque na divulgação da Ciência junto das escolas dos ensinos Básico e Secundário e do público em geral.

Tanto os observatórios astronómicos como os centros de investigação em Astronomia e Astrofísica têm, todos eles, programas destinados ao público.
Três planetários funcionam regularmente com assinalável sucesso junto do público geral e das escolas.

Além disso, são muitos os grupos de astrónomos amadores que asseguram uma presença de actividades de observação astronómica a nível nacional.
O sucesso de programas como a Astronomia no Verão (da responsabilidade do Ciência Viva), são disto um bom exemplo.


Adaptado de:

João Fernandes - Ano Internacional da Astronomia 2009: Informação para Escolas: Comissão Nacional para o Ano Internacional de Astronomia (disponível em PDF na Internet: http://www.astronomia2009.org/documentos/AIA_info_escolas_0809.pdf)

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Ano Internacional da Astronomia 2009



Poema para Galileo
por António Gedeão



Estou olhando o teu retrato, meu velho pisano,
aquele teu retrato que toda a gente conhece,
em que a tua bela cabeça desabrocha e floresce
sobre um modesto cabeção de pano.
Aquele retrato da Galeria dos Ofícios da tua velha Florença.
(Não, não, Galileo! Eu não disse Santo Ofício.
Disse Galeria dos Ofícios.)
Aquele retrato da Galeria dos Ofícios da requintada Florença.

Lembras-te? A Ponte Vecchio, a Loggia, a Piazza della Signoria…
Eu sei… eu sei…
As margens doces do Arno às horas pardas da melancolia.
Ai que saudade, Galileo Galilei!

Olha. Sabes? Lá em Florença
está guardado um dedo da tua mão direita num relicário.
Palavra de honra que está!
As voltas que o mundo dá!
Se calhar até há gente que pensa
que entraste no calendário.

Eu queria agradecer-te, Galileo,
a inteligência das coisas que me deste.
Eu,
e quantos milhões de homens como eu
a quem tu esclareceste,
ia jurar- que disparate, Galileo!
- e jurava a pés juntos e apostava a cabeça
sem a menor hesitação-
que os corpos caem tanto mais depressa
quanto mais pesados são.

Pois não é evidente, Galileo?
Quem acredita que um penedo caia
com a mesma rapidez que um botão de camisa ou que um seixo da praia?
Esta era a inteligência que Deus nos deu.

Estava agora a lembrar-me, Galileo,
daquela cena em que tu estavas sentado num escabelo
e tinhas à tua frente
um friso de homens doutos, hirtos, de toga e de capelo
a olharem-te severamente.
Estavam todos a ralhar contigo,
que parecia impossível que um homem da tua idade
e da tua condição,
se tivesse tornado num perigo
para a Humanidade
e para a Civilização.
Tu, embaraçado e comprometido, em silêncio mordiscavas os lábios,
e percorrias, cheio de piedade,
os rostos impenetráveis daquela fila de sábios.

Teus olhos habituados à observação dos satélites e das estrelas,
desceram lá das suas alturas
e poisaram, como aves aturdidas- parece-me que estou a vê-las -,
nas faces grávidas daquelas reverendíssimas criaturas.
E tu foste dizendo a tudo que sim, que sim senhor, que era tudo tal qual
conforme suas eminências desejavam,
e dirias que o Sol era quadrado e a Lua pentagonal
e que os astros bailavam e entoavam
à meia-noite louvores à harmonia universal.
E juraste que nunca mais repetirias
nem a ti mesmo, na própria intimidade do teu pensamento, livre e calma,
aquelas abomináveis heresias
que ensinavas e descrevias
para eterna perdição da tua alma.
Ai Galileo!
Mal sabem os teus doutos juízes, grandes senhores deste pequeno mundo
que assim mesmo, empertigados nos seus cadeirões de braços,
andavam a correr e a rolar pelos espaços
à razão de trinta quilómetros por segundo.
Tu é que sabias, Galileo Galilei.

Por isso eram teus olhos misericordiosos,
por isso era teu coração cheio de piedade,
piedade pelos homens que não precisam de sofrer, homens ditosos
a quem Deus dispensou de buscar a verdade.
Por isso estoicamente, mansamente,
resististe a todas as torturas,
a todas as angústias, a todos os contratempos,
enquanto eles, do alto incessível das suas alturas,
foram caindo,
caindo,
caindo,
caindo,
caindo sempre,
e sempre,
ininterruptamente,
na razão directa do quadrado dos tempos.