A primeira versão do poema Funeral Blues foi escrita por Auden em 1936, aparentemente parodiando o desaparecimento de um líder político, na peça em verso A Subida do F6.
Embora possa não ter sido essa a intenção original, este poema tem sido utilizado na cultura ocidental para exprimir um sentimento forte de perda e de luto, quer individual quer colectivo.
Foi assim no filme Quatro casamentos e um funeral em que, num momento pungente da acção, o poema é lido por Mattew em homenagem ao seu companheiro morto;
Foi assim no estádio belga de Heysel Park, em que o poema apareceu como o contributo inglês para o memorial aos 39 mortos que resultaram dos acontecimentos ocorridos durante o jogo entre o Liverpool e a Juventus, em Maio de 1985.
Foi musicado por Benjamin Britten e incluído num trabalho com outros poemas sob o título Cabaret Songs.
Foi incluído noutros trabalhos musicais de nomes menos conhecidos da música actual.
Stop all the clocks, cut off the telephone,
Prevent the dog from barking with a juicy bone.
Silence the pianos and with muffled drum
Bring out the coffin, let the mourners come.
Let aeroplanes circle moaning overhead
Scribbling on the sky the message He is Dead,
Put crépe bows round the white necks of the public doves,
Let the traffic policemen wear black cotton gloves.
He was my North, my South, my East and West,
My working week and my Sunday rest,
My noon, my midnight, my talk, my song,
I thought that love would last forever: 'I was wrong'
The stars are not wanted now, put out every one;
Pack up the moon and dismantle the sun;
Pour away the ocean and sweep up the wood.
For nothing now can ever come to any good.
Parem todos os relógios, desliguem o telefone,
Não deixem o cão ladrar aos ossos suculentos,
Silenciem os pianos e abafem o tambor
Tragam o caixão, deixem passar a dor.
Que os aviões voem sobre nós lamentando,
Escrevinhando no céu a mensagem: Ele Está Morto,
Ponham laços de crepe nos pescoços das pombas da região,
Que os polícias de trânsito usem luvas pretas de algodão.
Ele era o meu Norte, o meu Sul, o meu Este e Oeste,
A minha semana de trabalho, o meu descanso de domingo,
O meu meio-dia, a minha meia-noite, a minha conversa, a minha canção;
Pensei que o amor ia durar para sempre: “não tinha razão”.
Agora as estrelas não são necessárias: apaguem-nas todas;
Emalem a lua e desmantelem o sol;
Despejem o oceano e varram a floresta;
Pois agora nada mais de bom nos resta.
Embora possa não ter sido essa a intenção original, este poema tem sido utilizado na cultura ocidental para exprimir um sentimento forte de perda e de luto, quer individual quer colectivo.
Foi assim no filme Quatro casamentos e um funeral em que, num momento pungente da acção, o poema é lido por Mattew em homenagem ao seu companheiro morto;
Foi assim no estádio belga de Heysel Park, em que o poema apareceu como o contributo inglês para o memorial aos 39 mortos que resultaram dos acontecimentos ocorridos durante o jogo entre o Liverpool e a Juventus, em Maio de 1985.
Foi musicado por Benjamin Britten e incluído num trabalho com outros poemas sob o título Cabaret Songs.
Foi incluído noutros trabalhos musicais de nomes menos conhecidos da música actual.
Stop all the clocks, cut off the telephone,
Prevent the dog from barking with a juicy bone.
Silence the pianos and with muffled drum
Bring out the coffin, let the mourners come.
Let aeroplanes circle moaning overhead
Scribbling on the sky the message He is Dead,
Put crépe bows round the white necks of the public doves,
Let the traffic policemen wear black cotton gloves.
He was my North, my South, my East and West,
My working week and my Sunday rest,
My noon, my midnight, my talk, my song,
I thought that love would last forever: 'I was wrong'
The stars are not wanted now, put out every one;
Pack up the moon and dismantle the sun;
Pour away the ocean and sweep up the wood.
For nothing now can ever come to any good.
Parem todos os relógios, desliguem o telefone,
Não deixem o cão ladrar aos ossos suculentos,
Silenciem os pianos e abafem o tambor
Tragam o caixão, deixem passar a dor.
Que os aviões voem sobre nós lamentando,
Escrevinhando no céu a mensagem: Ele Está Morto,
Ponham laços de crepe nos pescoços das pombas da região,
Que os polícias de trânsito usem luvas pretas de algodão.
Ele era o meu Norte, o meu Sul, o meu Este e Oeste,
A minha semana de trabalho, o meu descanso de domingo,
O meu meio-dia, a minha meia-noite, a minha conversa, a minha canção;
Pensei que o amor ia durar para sempre: “não tinha razão”.
Agora as estrelas não são necessárias: apaguem-nas todas;
Emalem a lua e desmantelem o sol;
Despejem o oceano e varram a floresta;
Pois agora nada mais de bom nos resta.
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